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Anthropology Museum

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Pedra, de, tizoc

No ano de 1791, em 17 de dezembro, Antonio de León y Gama, astrônomo e "antropólogo" da Nova Espanha, descobriu na Plaza Mayor da Cidade do México uma escultura circular conhecida como a Pedra de Tizoc, que erroneamente se acreditava ser o altar sacrificial gladiatório, o cuauhxicalli, no qual o exercício de gladiadores foi sacrificado, e onde a vítima lutou com quatro guerreiros para salvar sua vida.

Graças a um pequeno nome glifo na forma de uma perna no lado esquerdo do personagem com o cocar mais elaborado, sabe-se que a pedra está associada a Tizoc, governante do México-Tenochtitlan (1481-1486). Quinze conquistas foram representadas na face lateral. Além do personagem conquistador e do conquistado, você pode ver um glifo que corresponde à população que foi submetida. Estas cenas são limitadas por duas bandas: a superior representa a esfera celeste ea inferior a terrestre. A face superior mostra um disco solar e um canal que começa em um buraco no centro e se esvazia em um de seus lados. A cavidade e o canal parecem ser uma destruição intencional subsequente.

Ao remover a pedra, os trabalhadores destruíram outros de grande valor para a história dos mexicas. A Pedra de Tízoc ia ter o mesmo destino, a menos que um religioso chamado Gamboa o impedisse, e ordenou que fosse colocado a noroeste do cemitério da Catedral. Neste lugar, permaneceu até o ano de 1824, quando foi levado ao pátio da Universidade, local então destinado ao Museu Nacional. Finalmente, em 1964, foi levado ao Museu Nacional de Antropologia e História, onde hoje pode ser admirado.

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